Desde a Constituição de 1988, o Brasil já editou e publicou mais de 5,4 milhões de textos normativos segundo estudo divulgado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação). São leis, medidas provisórias, instruções normativas, emendas constitucionais, decretos, portarias e atos declaratórios que, nos âmbitos federal, estadual e municipal, representa 769 normas por dia útil.

Temas como salário e tributação aparecem entre os 5 mais alterados, além de saúde, educação e trabalho. Manter o compliance com tantas normas e mudanças frequentes é tarefa árdua de empresas e de profissionais, como os contadores.

E pode consumir todo o tempo de quem poderia (e deveria!) estar preocupado também com a governança da organização. Você, como contador, poderia ajudar seus clientes a tratar do tema. Mas para isso, precisa também dispensar a preocupação com compliance.

Confuso com tudo isso, mas curioso em encontrar novas oportunidades de negócio? Então continue a leitura e veja como fazer isso.

A importância da governança

Antes de falar da importância da governança, vamos deixar claro o conceito de compliance. Estar em compliance é atender rigorosamente as leis e regulamentações que se aplicam às operações da empresa. Ele interfere exclusivamente na elaboração de políticas internas que afetam as atividades da empresa em relação a dispositivos legais.

Já a governança diz respeito às regras, procedimentos, normas e regulamentos pelos quais a cultura organizacional de uma empresa se estabelece. Seu objetivo é incorporar em recomendações objetivas os princípios básicos de uma organização (seu DNA!), para reduzir o desencontro de informação entre setores e indivíduos de uma empresa.

Segundo o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), sua preocupação é “criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos administradores esteja sempre alinhado com o melhor interesse da empresa.”

O Instituto aponta como princípios básicos da governança:

Transparência: Disponibilizar para as partes interessadas informações relevantes a mais que aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Além do desempenho econômico-financeiro, contemplar fatores que norteiam a gestão e valor da organização.

Equidade: Tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas, considerando seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.

Prestação de Contas (accountability): Os agentes de governança precisam prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo. Atuar com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis e assumir as consequências de seus atos e omissões. 7

Responsabilidade Corporativa: Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de suas operações e aumentar as positivas, considerando todos os capitais – financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, entre outros – no curto, médio e longo prazos.

Toda empresa sempre estará sujeita a obrigações fiscais e pagamento de impostos. Com governança será bem mais fácil estar em compliance e evitar riscos de ter problemas com o Fisco. Quando uma empresa elabora seu programa de governança, ela busca:

  • Maior credibilidade com clientes, investidores, fornecedores e todos os seus parceiros de negócio;
  • Mais competitividade, principalmente para aquelas que almejam mercados externos;
  • Ações preventivas de alinhamento entre todos os envolvidos na operação da companhia;
  • Um planejamento tributário mais completo;
  • Oportunidades de fazer uso de benefícios e créditos fiscais.

Você como contador, precisa buscar novas oportunidades de negócio para acompanhar as mudanças que a transformação digital vem trazendo para a contabilidade. E pode aproveitar esse tema para chamar atenção de seus clientes. Como está a governança nessas empresas?

Quando as obrigações fiscais atrapalham a governança

Trabalhar a governança é tarefa que exige dedicação. Veja que são muitos aspectos a serem considerados. Elaborar a política de governança e fazer com que se torne um guia para todos na empresa exigirá bastante esforço. E tornar um ciclo contínuo, afinal, uma política de governança deve estar sempre alinhada a realidade da empresa.

Mas se um empresário precisa ficar com os olhos no operacional, será difícil trabalhar um tema tão estratégico como esse. Você viu no início no post que os dados comprovam o que se sente no dia a dia: são muitas obrigações fiscais que mudam com bastante frequência.

A preocupação com elas pode atrapalhar (e muito!) a implementação de governança. Afinal, é natural que fiquemos atentos ao pagamento de impostos e recolhimento de tributos, como atividade prioritária na empresa.

E é justamente por isso que você pode aproveitar a oportunidade para mostrar para seus clientes (ou potenciais clientes) que delegar essas questões para você e seu escritório pode liberá-los para atuar na governança em suas empresas.

E mais!

Ao contar com um parceiro especializado, será mais fácil garantir compliance tributário e fiscal, além da transparência e da prestação de contas. Pense nisso e formule um bom discurso para convencer seu público-alvo que governança é preciso e que você pode ajudá-los a viabilizar as ações envolvidas no processo.

Como uma franquia de contabilidade ajuda a gerar governança

Você ficou pensando em como poderia viabilizar a governança nos seus clientes? Uma franquia de contabilidade pode ser a solução. No modelo de franquia para contadores voltado à gestão, o franqueador assume todo o operacional, disponibiliza tecnologia e recursos para a execução das atividades tradicionais da contabilidade.

Você vai fazer relacionamento com os clientes e focar em ações estratégicas. E oferecer um apoio consultivo quanto a governança tributária e fiscal.

Veja, em uma franquia contábil de gestão, você vai contar com:

1. Atividades operacionais realizadas pela equipe do franqueador, que oferece um backoffice de operações com profissionais dos mais diversos perfis.

2. Atualização tecnológica, pois o franqueado, responsável pela operacionalização das atividades dispõe das melhores soluções para garantir a gestão contábil dos seus clientes com a melhor tecnologia do mercado.

3. Acesso às melhores práticas e apoio constante de uma rede de franquias que agrupa uma grande quantidade de empresas que têm suas próprias experiências, colaboram entre si e geram know-how para o franqueador em relação às melhores práticas ou estratégias mal sucedidas.

4. Capacitações essenciais que você precisar ter, tanto para trabalhar com um plano de negócios bem estruturado quanto para atender bem seus clientes.

5. Experiência de quem conhece o setor, o que garante a qualidade nos serviços de backoffice e um bom nível de contabilidade.

6. Melhor relação custo-benefício, por não precisar de pessoal para fazer a operação, nem de uma sala ou escritório para acomodar o time, nem toda a infraestrutura envolvida.

Percebe como você também, ao tirar seu foco das atividades operacionais da contabilidade, vai conseguir ajudar seu cliente a ter mais governança? Você conta com um time de especialistas que garantem o compliance dos seus clientes, e podem se dedicar às questões voltadas à governança.

E todos saem ganhando com isso. Quer continuar acessando informações relevantes sobre as tendências contábeis para transformar seu negócio em mais resultados? Continue acompanhando nosso blog.